sábado, 23 de agosto de 2014

Fazendo caridade com o chapéu alheio?

Instituição presidida pela família Jeovani impõe que pais das crianças atendidas façam “doações”


Mesmo depois de ter como presidentes o atual prefeito Miguel Jeovani, sua esposa Márcia, e atualmente ter no cargo a filha do casal, Mariana, a creche São Maximiliano Kolbe obriga as pessoas pretensamente “atendidas” a fazer “doações obrigatórias”, e em seus inúmeros pedidos de ajuda financeira aos pais, explica que a ajuda é necessária para manter “gás, luz, telefone, pagamento de 28 funcionários, alimentação e etc.”.
Afinal, onde entra a tão propagada “ajuda” que a família Jeovani dá à creche, que também atende aos filhos de funcionários de sua empresa?
Recebemos em nossa redação algumas mães indignadas, que pedem para não se identificar pois temem perder a vaga, que ainda com todos os problemas, ajuda bastante em uma cidade onde as creches mantidas pela Prefeitura não dão conta do recado. Quem quiser atestar esses fatos, pode procurar as mães e pais de crianças matriculadas.

Os artifícios usados em uma instituição que era para ser filantrópica são os mesmos usados nas creches e
escolas particulares


“Doações” obrigatórias cobradas por meio de carnês e eventos para arrecadar fundos são constantemente solicitados aos pais 

Material de limpeza, refrigerantes, doações para bingos, venda de rifas: o que deveria ser caridade acaba se transformando em relação de consumo e manipulação

Mais uma vez, a obrigatoriedade da quitação do “carnê de doação”: se é doação, não deve ser obrigação de quem é atendido por instituição filantrópica. Se é caridade e alguém usa isso indiretamente como marketing pessoal, que ao menos seja feita de verdade





Além da cobrança constante do departamento
financeiro,  a falta de sensibilidade na hora de alertar sobre os “shorts curtos” das mães e a falta de camisa dos pais nos remetem
ao século passado

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